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segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Resgatado do charco de lodo


"Pos os meus pés sobre uma rocha, firmou os meus passos"
Wilma Rejane
A Tenda na Rocha 



Veja essa noticia:


"Um chinês passou 11 horas preso no lodo de um rio por vergonha em chamar socorro. Ele foi resgatado por mais de dez homens. Xiao Chen, de 25 anos, saiu para uma caminhada noturna quando pisou em falso e caiu no Rio Changjiang, ficando preso até a cintura por conta do lodo. Envergonhado, ele passou sete horas tentando se livrar da enrascada. Mesmo com um celular em seu bolso, o homem não ligou para pedir socorro. Dois bombeiros avistaram Chen algumas horas depois e convocaram um grupo de dez homens para o salvamento."


Ao ler Salmo 40 me perguntei: Será que alguém literalmente já foi resgatado de um charco de lodo? Sim. É o que me diz a notícia do chinês Xiao Chenque passou 7 horas tentando se livrar sozinho do lodo, sem sucesso. Se os bombeiros não fizessem o resgate, ele jamais conseguiria sair dali. Foram necessários dez homens e mais algumas horas de esforço para que Chen, enfim estivesse fora de perigo. Detalhe: Os bombeiros tiveram que tirar a roupa do chinês e também as deles para facilitar o resgate.




Salmo 40:1,2 "Esperei com paciência no Senhor, e ele se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor. Tirou-me dum lago horrível, dum charco de lodo, pôs os meus pés sobre uma rocha, firmou os meus passos" 


Davi nos diz que passou por um lugar semelhante: "um lago encharcado de lodo". O sentido é figurado. A tribulação,  real. Ele sabia que sozinho, não conseguiria sair daquela situação. Você já se sentiu assim? Impotente diante de situações? Tentando encontrar a saída e "escorregando" em todas as direções?

O celular estava no bolso de Chen a vergonha o impediu de pedir ajuda. O que iriam pensar os amigos, a família? Quem em plena lucidez desceria ao charco de lodo sabendo que ficaria preso? Um tolo diriam!

A vergonha de Esdras

"Porque tive vergonha de pedir ajuda ao rei, exército e cavaleiros para nos defenderem do inimigo pelo caminho, porquanto tínhamos falado ao rei dizendo: A mão do nosso Deus é sobre todos os que o buscam, para bem deles; o seu poder e sua ira contra todos que o deixam. Nós, pois, jejuamos, e pedimos isto ao nosso Deus, e moveu-se pelas nossas orações. Ed 8:22,23.

A vergonha do chinês Chen é um sentimento comum que também ocorre em nós, se os homens porém julgam impiedosamente, considerando apenas a aparência, Deus faz diferente. Justiça e juízo são a base de Seu trono Sl 97:2, e se recorremos a Ele seremos ouvidos. Esdras diz: "moveu-se Deus pelas nossas orações", aleluia!

Chen e Bombeiros Tiraram as Vestes

Vestes no mundo espiritual designa espírito : "Eis que venho como ladrão, bem-aventurado aquele que vigia e guarda suas vestes, para que não ande nu, e não se vejam as suas vergonhas" Ap 16:15Podemos ser atraídos ao charco de lodo voluntaria ou involuntariamente. O pecado pode ser a causa de nossa vergonha e adversidade: Provocamos nossa queda por desobediência, em alegoria, por "pisar em falso" (tal qual Chen). Para sair do charco, nesse caso, só mesmo se despindo, trocando as vestes. O que equivale dizer: Arrepender-se, humilhar-se diante do Senhor para obter perdão e vida nova.

Jesus Nossa Rocha

"Tirou-me dum lago horrível, dum charco de lodo, pôs os meus pés sobre uma rocha, firmou os meus passos" Sl 40:2


Deus é o que revolve as nossas dores, põe riso e louvor em lugar da vergonha.  Raquel esposa de Jacó, também se viu envergonhada pelo charco da esterilidade. Zombavam dela, ao clamar ao Senhor, porém, tudo mudou. Sob poder e misericórdia foi acolhida porque esta é a promessa para os que confiam com os pés na Rocha pode declarar: "  Concebi, tirou-me Deus a minha vergonha" Gn 30:23

E assim, também é para conosco. O pecado, as provações e adversidades tentam nos derrotar, mas em Cristo Jesus, temos a vitória. Ele é a Rocha sobre a qual firmamos nossos pés, para não pisarmos em falso, como fez o chinês Chen. Se você está nesse lago de lodo, lembre-se das palavras deste Salmo. Entregue-se ao Único que pode  resgatar com segurança e firmar os seus passos para uma nova caminhada. Não tenha vergonha de confessar sua culpa, a sujeira em que se envolveu, caso contrário, ficará como Chen, atolado até a cintura escorregando constantemente em toda e qualquer direção que tentar se mover.

A notícia sobre Chen, também  ensina que o orgulho pode ser a causa de nossa derrota: Conhecemos nossas limitações, impossibilidades, ainda assim nos negamos a recorrer a terceiros, ou mesmo a Deus. O inverso, também é verdadeiro: Temos todas as condições de sair do  "charco de lodo", porém ficamos "engessados", sem iniciativa - o celular estava com Chen bastava discar.

Não tenho a fórmula da felicidade, mas a Bíblia nos aponta o caminho, sendo ela mesma O caminho. A nós cabe a ação possível, a Jesus o impossível, amparados Nele estaremos firmes e seguros. Se houverem charcos, haverão bombeiros de plantão.

"Vinde a mim todos os que estais cansados e oprimidos , e eu vos aliviarei" Mt 11:28

Em Cristo, nossa Rocha.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Jovens Evangélicos também se Divertem!!!


Os embalos de sábado à noite podem ser diferentes. Os jovens cristãos mostram que é possível se divertir sem abrir mão de palavrinhas mágicas como “obediência” e“limites”. É claro que nem todos seguem os conselhos dos pastores e alguns são até apelidados de “terra” ou de “raimundos” – crentes com um pé na Igreja e outro no mundo. Mas como a maioria se sente vigiada 24 horas, tanto pelos irmãos quanto por Deus, prefere não ultrapassar a linha invisível que separa a vida espiritual e a mundana.
A preparação dos jovens cristãos para as festas do final de semana se parece com a de qualquer outro jovem. Eles juntam dinheiro, vestem roupas da moda e marcam encontros. Uns até formam grupos do Bolinha e da Luluzinha, como é frequente na juventude. Mas basta passar da porta de casa para tudo mudar. As opções de lazer nãodevem incluir os verbos “ficar”, “fumar” e “beber”. Drogas, então, nem pensar.
Para dançar, só se for ao som de músicas gospel. Todos os encontros são acompanhados de orações, abraços e lágrimas. Lágrimas de arrependimento ou de alegria.
Os jovens dançam, sentam no chão, cochilam nos ombros dos amigos, colocam o assunto em dia e fazem amizades. Mas também pensam no que fazem ao longo da semana, refletem sobre o comportamento dentro de casa, na escola, no trabalho e na Igreja. “Deus não habita em locais que não edificam seu nome, lugares de alegria passageira. A diferença entre um show de Diante do Trono, por exemplo, e outro do ‘mundo’ é que, depois daqui, eu não corro o risco de me acidentar, não fico de ressaca moral, nem física. Ainda mais, encontro amizades verdadeiras”, conta Ana Katarina Barbosa Calado, 18 anos, moradora de Caruaru.
Quando não há festas aos sábados, é possível visitar outras igrejas, programar sessões de cinema na casa dos amigos, ir a uma lanchonete ou juntar um grupo para tocar violão.

Segundo eles, passar dos limites está fora da moda ditada por Jesus Cristo há mais de 2 mil anos. “Eu me converti há uns 10 anos. Quando eu me alimento espiritualmente, a vida tem mais sentido”, afirma Davyd Marcondy, 21 anos, da Igreja Vale da Benção.
Os "amassos" sem compromisso e o sexo antes do casamento devem passar longe dos momentos de diversão dos jovens evangélicos. Para a maioria deles, ser objeto de desejo por uma noite ou perder a virgindade antes do tempo traz sofrimentos emocionais e espirituais. É claro que a juventude crente pode namorar. Na maioria das vezes, no entanto, os jovens cristãos demoram mais tempo para escolher um parceiro. Ao todo, 88, 9% dos protestantes apóiam a castidade, segundo a pesquisa inédita Juventude, Religião e Política na Baixada Fluminense.

Amor à primeira vista pode até acontecer entre duas pessoas num evento de massa, mas antes que o namoro se concretize, eles são orientados pelos pais e pela Igreja a orar bastante e jejuar até ouvir a "confirmação" de Deus. “Ninguém quer ser usado como um copo descartável. Todo mundo quer ser especial. fonte:http://juventudemp.blogspot.com/

Silas Malafaia afirma que Lei da Palmada é “palhaçada de deputado que não tem o que fazer” e promete campanha contra


Citando princípios bíblicos, o pastor Silas Malafaia criticou veementemente a aprovação da Lei da Palmada na Câmara dos Deputados, e afirmou que quando a lei for votada no Senado, fará uma campanha para que ela não seja aprovada.
Para Malafaia, “essa lei da palmada ė mais uma palhaçada de deputado que não tem o que fazer e não entende nada de educação de filho”. A polêmica declaração foi feita através do Twitter, onde Malafaia acrescentou: “Quantos de nós já levamos uma boa chinelada, e nem por isso morremos, pelo contrário aprendemos a respeitar limites. O que estamos vendo ė uma geração indisciplinada que não respeita ninguém, e ainda querem piorar as coisas. Isto está me cheirando a ideologia de governo. Querem se intrometer e determinar sobre a educação de nossos filhos. Não aceitamos!”
A Lei da Palmada é polêmica por permitir interferência do Estado no pátrio poder, ou poder paternal. Ela foiaprovada na última semana após acordo da relatora do projeto com a bancada evangélica, que cobrava alterações no texto da lei. As alterações pretendidas inicialmente pela bancada evangélica não foram conseguidas, mas ainda assim houveram alterações, que forçaram a troca de termos. A principal alteração foi a troca do termo “castigo corporal” por “castigo físico”.
Silas Malafaia prometeu fazer barulho contra a Lei da Palmada, usando também seu programa de televisão: “No meu programa de tv Sábado 24 de Dezembro vou ‘descer o bambu’ nesta lei da palmada. Quando o assunto entrar em pauta no Senado, faremos uma campanha para impedir a aprovação dessa lei”.
Fonte: Gospel+

domingo, 20 de novembro de 2011

Aline Barros comemora Grammy e o primeiro mês de vida de sua filha, veja fotos


A cantora gospel Aline Barros realizou uma pequena festa para familiares em sua casa para comemorar duas grandes vitórias de sua vida: o quarto Grammy Latino recebido e o primeiro mês de vida de Maria Catherine.
Maria Catherine completou um mês de vida em um momento especial da vida de sua mamãe, Aline Barros. No último dia 10 ocorreu a cerimônia de premiação do Grammy Latino e a cantora venceu a categoria “Melhor álbum de música cristã em português” com o CD “Extraordiário Amor de Deus”. A licença maternidade impediu que Aline comparecesse ao evento, mas foi muito bem representada por seu esposo, o pastor Gilmar Santos.
A volta de Aline ao trabalho ocorrerá nos dias 22 e 23 de novembro para a gravação do Show da Virada da Rede Globo, em São Paulo.
Veja fotos da festa de Aline Barros para comemorar o primeiro mês de Maria Catherine e quarto Grammy Latino.
Fonte: Gospel+
Com informações de Caras

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

História de Pastor quer utiliza armas de fogo para defender crianças e pregar estreará nos Cinemas. Assista o trailer

Estreia em setembro o filme “Machine Gun Preacher” [O pastor metralhadora], estrelado por Gerard Butler e baseado na vida de Sam Childers, um ex-traficante de drogas e motociclista que hoje defende com balas as crianças do sudeste do Sudão e no nordeste de Uganda. Ele luta há anos para defender inocentes que correm risco de morrer ou se tornarem escravos nas mãos do grupo rebelde “Exército de Resistência de Lord”. Para alguns, Childers é um herói conhecido como o “pastor metralhadora”. Para outros, ele é um mercenário e um assassino que usa o nome de Deus. O lançamento do filme tem levantado a discussão do uso da violência por pessoas que professam o cristianismo, em especial depois dos assassinatos na Noruega onde a palavra “fé” e “Deus” foram usadas para justificar a matança. “Creio que a maior coisa que as pessoas precisam saber não é até que ponto fui no passado. Não interessa o que alguém era. A única coisa que interessa é o que se pode fazer para alterar o amanhã,” disse Childers durante uma entrevista. Esse ex-motociclista, que chegou a andar com os Hell’s Angels, hoje percorre o território do Sudão de arma na mão. “A diferença é que hoje eu luto pelas crianças e famílias que Deus me enviou para proteger.” Childers sentiu-se obrigado a usar armas para defender as crianças, dando origem a seu apelido. Ele diz ser contra a violência, mas afirma que não se pode deixar que as crianças sejam estupradas e assassinadas. “Ajo em auto-defesa, procurando proteger as crianças”, afirmou ele. “Não sou um assassino. Não gosto de machucar ninguém. Mas estas pessoas têm de ser paradas. Você ficaria indiferente se visse alguém fazer mal a uma criança?” O filme conta parte da história de Sam Childers, mas já recebeu críticas pesadas antes de estrear. Em um tempo onde violência em nome de Deus é mais associada aos extremistas muçulmanos, há quem não veja com bons olhos a imagem de um pastor com uma metralhadora na mão. Machine Gun Preacher é a adaptação da biografia de Childers, Another Man’s War: The True Story of One Man’s Battle to Save Children in the Sudan, escrita por Jason Keller, que também cuidou do roteiro do filme. Além de Gerald Butler, estão no elenco Kathy Baker, Madeline Carroll, Michelle Monaghan e Michael Shannon. Monaghan vive a esposa de Childers, Lynn. Shannon interpreta Donnie, o melhor amigo do protagonista vivido por Butler. Carroll interpreta a filha de Childers, Paige, e Baker é a mãe do pastor.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Por ser contra a legalização do aborto, maconha e outros temas, Marina Silva irá sair do PV e pode criar próprio partido

Por ser contra a legalização do aborto, maconha e outros temas, Marina Silva irá sair do PV e pode criar próprio partido


Marina Silva, a mulher de saúde frágil que aprendeu a ler aos 16 anos e quase virou freira, sonha em ser presidente do Brasil. Acriana do vilarejo de Breu Velho, pobre e filha de seringueiros, Marina entrou na política em 1985, aos 27 anos, por influência do ambientalista Chico Mendes, com quem fundou o PT no Estado. A militância em favor dos seringueiros a levou rapidamente à Câmara de Vereadores de Rio Branco e, em seguida, à Assembleia do Acre. Em 1994, aos 36 anos, tornou-se a senadora mais jovem da história do país. Sempre com a causa verde na ponta de sua afiada retórica, em 2003 Marina virou ministra do Meio Ambiente do governo Lula – e começou a cobiçar a Presidência da República. No PT, porém, suas chances de disputar o cargo seriam nulas.
Em nome da utopia, Marina fez uma escolha pragmática. Convidada a ser candidata à Presidência, aceitou filiar-se ao Partido Verde, o PV, uma pequena legenda identificada não apenas com a agenda ambientalista – mas também com propostas liberais, como a legalização da maconha e do aborto. Marina, que se convertera à religião evangélica em 1997, ignorou as latentes tensões entre suas convicções religiosas e as posições liberais da plataforma verde. Apesar do bom desempenho na campanha presidencial do ano passado, não deu certo. Dois anos e 19,5 milhões de votos depois, Marina decidiu: deixará o PV. O anúncio ocorrerá nesta semana.
A união entre Marina e o PV começou com promessas e terminou em desilusões. Desilusões produzidas, sobretudo, ao sabor das inevitáveis divergências de uma campanha eleitoral. Marina e o PV, especialmente por meio de seu presidente, José Luiz Penna, discordaram em quase tudo nas eleições. Aos poucos, sua campanha separou-se da estrutura do partido. Os problemas começaram na arrecadação de dinheiro. O vice da chapa, o empresário e fundador da Natura, Guilherme Leal, centralizou os trabalhos de coleta de recursos. Os tradicionais arrecadadores do PV se incomodaram com a resistência de Leal aos métodos tradicionais – e heterodoxos – de financiamento de campanhas no Brasil, do qual o partido nunca foi exceção. Um dos dirigentes do PV conta como anedota o dia em que Marina mandou devolver uma mala de dinheiro “não contabilizado”, em linguajar delubiano, ao empresário paulista que o havia enviado.
O segundo ponto de atrito entre Marina e o PV deu-se em razão da entrada de líderes evangélicos na organização política da campanha. Pastores da Assembleia de Deus, igreja de Marina, influenciavam decisivamente na elaboração da agenda da candidata. A força deles no comando da campanha não casava com o perfil histórico do PV. Se em sua plataforma e em seu discurso o PV era favorável à legalização da maconha, do aborto e do casamento gay, era uma clara incoerência que sua candidata à Presidência se colocasse contra essas posições. O PV temia perder o eleitorado urbano, moderno, descolado. As lideranças evangélicas argumentavam que isso não seria um problema e prometiam trazer 40 milhões de votos para a candidata, caso a campanha se voltasse aos eleitores evangélicos.
Marina quer criar um partido para concorrer novamente à Presidência nas eleições de 2014
Era tão difícil conciliar a dualidade entre os evangélicos de Marina e os liberais do PV que, até o meio da campanha, Marina cumpria duas agendas: uma política, com as tradicionais visitas a prefeitos e comícios, e outra religiosa, que incluía reuniões em igrejas com pastores. Marina sofria pressão dos evangélicos para que não visitasse terreiros de umbanda e candomblé. Na pré-campanha, ela aquiesceu. Em seguida, porém, a candidata foi convencida a gastar menos tempo com os eventos religiosos – e mais em busca de votos.
Ao longo da campanha, Marina não abdicou dos jejuns religiosos que costuma fazer pelo menos uma vez por mês. Alguns próceres do PV consideram os jejuns uma irresponsabilidade de Marina, em função de sua instável saúde – ainda jovem, ela foi contaminada por metais pesados e acometida por graves doenças, como malária e hepatite. Em entrevista a ÉPOCA, há um mês, ela se irritou diante de uma pergunta sobre esse tipo de crítica. “A minha vida espiritual é assim desde que me entendo por gente. Se um critério para ser do PV é abandonar minha vida espiritual, então já sei pelo que vou optar. Vivo a minha fé e visitar igrejas faz parte da minha fé. Sou missionária da Assembleia de Deus”, disse Marina.
O terceiro motivo para o desgaste entre Marina e o PV foi político. Apesar de ter rompido com o PT, Marina mantém uma relação ambígua com o ex-presidente Lula. Suas recusas em criticar Lula publicamente durante a campanha provocaram estremecimentos entre a candidata e Guilherme Leal. Leal é simpático ao PSDB e doou dinheiro para a campanha do tucano Geraldo Alckmin à Presidência, em 2006. Por outro lado, Marina contrariou aliados ex-petistas quando decidiu não usar uma campanha em vídeo preparado por seu marqueteiro cujo slogan era “Marina, a verdadeira sucessora de Lula”. “A campanha era maravilhosa, impactante, contava a trajetória de vida dos dois, a proximidade deles”, diz um aliado. Marina mantém sua decisão: “Acho pretensioso, poderia parecer pretensioso (o vídeo). Eu tenho muita consciência do meu tamanho”.
O resultado da eleição confirmou que Marina é, ao menos em votos, a maior terceira via que o país já teve desde a redemocratização. Confirmou, também, que não havia lugar para Marina no PV – e no PV para Marina. “Não houve nenhuma sinalização do PV de que os compromissos com ela serão cumpridos, então não há condições de que ela permaneça filiada”, afirma João Paulo Capobianco, coordenador da campanha de Marina. Ele a acompanhará na desfiliação nesta semana, ao lado de outras lideranças do PV. A saída do partido não significa que Marina desistiu do sonho de ser presidente. Ela pretende criar um partido para se candidatar novamente, em 2014.
Fonte: Época

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Igreja Deus é Amor perde ação contra a Band


A Rede Bandeirantes e o repórter Sandro Barboza de Araújo foram absolvidos em um processo movido por David Miranda, fundador da Igreja Pentecostal Deus é Amor, por calúnia. A decisão é da 8ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo. Cabe recurso.

O pastor alegou que se sentiu ofendido com a publicação de uma entrevista com o ex-contador da igreja, Guilhermino Filho Prado. Na entrevista, ele relatou que a instituição enviava dinheiro para o exterior não declarado e participava de um esquema de lavagem de dinheiro.

O relator, desembargador Luiz Ambra, lembrou que a emissora, o repórter e o ex-contador divulgaram informações fundadas em documentos que chegaram na Assembleia Legislativa e no Ministério Público. Eles serviram de base para a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito. Posteriormente, o fundador da igreja foi indiciado pela Polícia Federal.

“Sempre em tese, há entendimento de que a verdade, em hipóteses tais, diz respeito à existência do documento com base na qual se esteja a raciocinar; este equivalerá à sua fonte, este é que deverá ser real”, destacou Ambra. Segundo ele, tanto os documentos são verdadeiros e motivaram a abertura de um inquérito policial para investigar a suposta prática. “Em situações dessa ordem, sequer direito de resposta tem sido admitido, através da imprensa”, disse.

Guilhermino Filho Prado foi tesoureiro da Igreja Pentecostal Deus é Amor. Quando saiu, procurou autoridades para contar o suposto esquema no qual a instituição estaria envolvida. Posteriormente, procurou o Programa de Proteção a Vítimas e Testemunhas Ameaçadas (Provita). Ele prestou depoimento na CPI do Narcotráfico na Alesp e no Ministério Público.

“Havia adminículos mais do que seguros e suficientes para que a Bandeirantes noticiasse os fatos respectivos. Tinha direito de fazê-lo, no livre exercício da atividade jornalística”, reforçou o julgador.

O desembargador afirmou que a Band tinha o direito de publicar os fatos e que se não publicasse as notícias estaria atuando fora de sua verdadeira função social. “Fazendo-o, estava a desempenhar regularmente seu mister, agia de acordo com suas finalidades, não respondia pela veracidade da notícia que se lhe repassara”, diz o acórdão. Dessa forma, ele isentou a emissora de comprovar a verdade.

O ex-contador também foi absolvido de indenizar David Miranda porque, segundo o desembargador, ele não teve qualquer intenção de se beneficiar com a publicação dos fatos. “Com as denúncias, só tinha a perder, precisou ser incluído no Provita”, pondera. Ele ainda completa que “qualquer um do povo tem direito (mesmo o dever) de comunicar à pública autoridade, quando o repute presente — ainda que sua convicção possa afinal se manifestar equivocada”.

“Assim não se entendesse, ninguém mais levaria ao conhecimento das autoridades ilícitos de que tivesse ciência, por temor das represálias que na sequência adviriam, caso não houvesse prova cabal dos mesmos; ou não lograsse ser demonstrada no curso do inquérito policial. O que não tem como ser aceito e já se decidiu em situação similiar.”

Participaram do julgamento os desembargadores Caetano Lagrasta e Salles Rossi.